A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) investiu no
aumento dos pontos de acesso ao "eduroam", serviço de acesso à
internet sem fio, desenvolvido para a comunidade internacional de educação e
pesquisa.
Ao todo, 1.089 pontos estão distribuídos em mais de 40
instituições em todo o País. Em fevereiro, a eduroam registrou a marca de mais
de um milhão de autenticações em roaming no Brasil.
Lançada no Brasil em 2012, a iniciativa permite que os
estudantes, os pesquisadores e as equipes das instituições participantes
obtenham conectividade à Internet, através de conexão sem fio (Wi-Fi), dentro
de seus campi e em qualquer localidade que ofereça essa facilidade como
provedora de serviço.
De acordo com Klaas Wierenga, responsável por compartilhar a
ideia inicial de criação do serviço que originou o eduroam, parabenizou a RNP
pelo marco. "Parabéns por essa fantástica conquista. O tempo que levamos
para realizar na Europa, a RNP e o Brasil fizeram em apenas alguns anos",
ressaltou Wierenga.
Com o aumento dos pontos de acesso no ano passado, a América
Latina passou a ser a segunda região do mundo com maior cobertura do eduroam,
ficando atrás apenas da Europa, onde o serviço foi concebido.
Com uma rede Wi-Fi segura, o serviço permite que seus
usuários se conectem à internet em qualquer localidade que possua pontos de
acesso do eduroam, sendo a autenticação realizada com as credenciais da
instituição de origem do usuário.
Assim, uma das vantagens do serviço, operado pela RNP no
Brasil, é oferecer segurança e mobilidade aos pesquisadores e demais usuários.
Além de autenticação segura, o serviço também está integrado à Comunidade
Acadêmica Federada (CAFe).
A Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) é uma federação de
identidade que reúne instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Através da
CAFe, um usuário mantém todas as suas informações na instituição de origem e
pode acessar serviços oferecidos pelas instituições que participam da
federação.
Cooperação internacional
A RNP também stá cooperando tecnicamente para o
fortalecimento e expansão da Rede Moçambicana de Ensino Superior e Pesquisa
(MoRENet).
O país africano tem especial interesse nos projetos de rede
sem fio universitária, já que existe a expectativa de implantação desse serviço
em 16 campi do país.
Um plano de trabalho, que contempla três eixos de
atividades, já foi elaborado pela RNP e MoRENet. Serão realizados esforços na
capacitação em Tecnologia da Informação; intercâmbio de boas práticas em gestão
e governança de Redes de Pesquisa e troca de informações sobre gestão técnica e
operacional.
Fontes:
Portal Brasil com informações do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário