O Dia da Proclamação da República do Brasil é comemorado
anualmente em 15 de novembro.
A Proclamação da República do Brasil ocorreu no dia 15 de
novembro de 1889 e foi o momento em que o regime republicano foi instalado no
Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império e
acabando com a soberania de Dom Pedro II, imperador do Brasil naquele tempo.
A Proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, a
antiga capital do Império, por um grupo de militares liderado pelo marechal
Deodoro da Fonseca, que deu um golpe de estado no Império.
Marechal Deodoro da Fonseca instituiu uma república
provisória e se consagrou oprimeiro presidente do Brasil. A partir desse
momento, a população poderia eleger os seus governantes, através de voto
direto.
Origem da Proclamação da República
Durante a Guerra do Paraguai, os militares brasileiros
acabaram tendo contato com combatentes de outros países, o que os levou a
aprofundar o conhecimento em outros regimes políticos.
Os militares começaram a criar um interesse muito grande
pelo ideal republicano e a Guerra só evidenciou o quanto suas carreiras eram
desvalorizadas, pois não tinham autonomia nenhuma, uma vez que eram comandados
pelo Imperador.
Atividades para o Dia da Proclamação da República
Normalmente, em comemoração a Proclamação da República, a
maioria das escolas brasileiras realizam atividades em homenagem a data em que
a República foi instituída no país.
Os alunos fazem desenhos; escrevem poemas ou redações sobre
a democracia e a república; organizam peças teatrais e musicais; desfilam em
homenagem à pátria; cantam o Hino Nacional e da Proclamação da República; e
etc.
Hino da Proclamação da República
A letra do Hino da Proclamação da República foi escrita por
Medeiros de Albuquerque, e a música composta por Leopoldo Miguez.
Hino à Proclamação à República do Brasil
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!