Uma das principais causas de cegueira permanente é o
glaucoma. A doença faz aumentar a pressão nos vasos sanguíneos que irrigam as
células da retina e do nervo ótico, o que pode provocar a perda progressiva da
visão, podendo levar à cegueira.
Para evitar essas complicações, o coordenador-geral de média
e alta complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, explica que é
preciso ficar atento aos sintomas da doença. "Existe alguns sinais e
sintomas. Você pode ter características como um olho mais avermelhado, dor no
olho, diminuição da visão periférica e o aumento da pressão interna, que é o
aumento da pressão ocular."
O especialista afirma que o glaucoma afeta pessoas numa
faixa etária acima de 40 anos de idade, que já tenham uma história na família,
ou seja: pais, tios e avós com glaucoma. Além disso, pessoas diabéticas e
pessoas que usam, por tempo prolongado, corticoides.
O aposentado Celso Rodrigues de Moura, 65 anos, recebeu o
diagnóstico de glaucoma quando tinha 40 anos de idade. "Eu sempre fazia
consultas anuais para verificar a miopia, entre as consultas fazia medição
geral. E notou que estava aumentando a pressão. Essa pressão nos olhos é que
caracteriza o glaucoma. A gente não sente nada no olho. Usei colírios durante
muito tempo. Chegou uma hora que fui submetido a uma cirurgia. Quem está
chegando aos 25, 30 anos, deve sempre fazer uma consulta no médico pelo menos
uma vez por ano."
Segundo o coordenador-geral de média e alta complexidade do
Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, o diagnóstico e o tratamento para
combater o glaucoma são oferecidos gratuitamente no SUS.
"No sistema público de saúde ofertamos todo o
tratamento. Desde o diagnóstico, até o uso de colírios ou alguma cirurgia. O
glaucoma, se não for tratado adequadamente, leva à cegueira, aliás, é a
principal causa de cegueira irreversível."
A melhor maneira de prevenir o glaucoma é consultar um
médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Sendo uma doença crônica e
sem cura, ele pode ser controlado com o uso de medicamentos apropriados.
Fonte: Blog da Saúde
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