segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SATÉLITE SINO-BRASILEIRO TERÁ FINS E USUÁRIOS VARIADOS



Vinte e cinco anos de pesquisa e desenvolvimento, um foguete de 46 metros de altura e 250 toneladas como condutor, 778 km para subir e 12 minutos para entrar em órbita. Esses são alguns dos números do satélite CBers-3, com lançamento marcado para a madrugada de segunda-feira (9). 

O equipamento, voltado a sensoriamento remoto para diversos fins, será levado ao espaço por um foguete chinês, o veículo lançador de longa marcha CZ-4B. O lançamento está previsto para 1h26 (horário de Brasília; 11h26 em Pequim) e já tem contagem regressiva nos sites da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI). A operação será realizada no Taiyuan Satellite Launch Center, a 280 km de Taiyuan, capital da província de Shanxi, no norte da China.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, estará presente, assim como o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, e o diretor do Inpe, Leonel Perondi. Doze técnicos do Inpe participam dos ensaios, testes e simulações no país asiático há dois meses.

“Aqui no instituto, devemos estar em 40 ou 50 pessoas acompanhando esse momento”, diz o coordenador de Aplicações do Programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (em inglês, China-Brazil Earth Resources Satellite, de onde vem a sigla CBers), José Carlos Epiphanio. A iniciativa bilateral começou em 1988.

O CBers-3 completará uma volta em torno do planeta a cada 100 minutos – cerca de 14 vezes por dia. De 26 em 26 dias passará sobre o mesmo local.

A previsão é que as primeiras imagens demonstrativas sejam geradas na próxima semana. A estabilização do satélite deve levar sete a oito dias desde a partida, explica Epiphanio. E mais 80 dias para a fase de comissionamento, em que se fazem os ajustes finos. “Aí começa a operação mesmo.”

FONTE: PORTAL BRASIL

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