Nesta quinta-feira (6) foi comemorado o Dia Nacional do
Teste do Pezinho. Para lembrar a data o Ministério da Saúde divulgou resultados
sobre os exames realizados nos últimos anos. Em 2012, cerca de 2,4 mil
recém-nascidos realizaram o Teste do Pezinho. Desse total, 70,1% das coletas
aconteceram na faixa etária ideal, que é entre o terceiro e o quinto dia de
nascido. Em 2010, essa porcentagem foi de 57,6% e em 2011, 62%. Também houve aumento na cobertura de doenças
genéticas identificadas pelo exame.
Em maio deste ano, houve a incorporação da Fase IV no
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Com isso, foi possível detectar,
tratar e acompanhar mais duas doenças (hiperplasia adrenal congênita e a
deficiência da biotinidase), passando de quatro (Hipotireoidismo Congênito e
Fenilcetonúria, Doença Facilforme e outras Hemoglobinopatiase Fibrose Cística)
para seis.
Atualmente, R$ 52 milhões são destinados aos gestores
estaduais para realizar a triagem neonatal. O objetivo aumentar ainda este ano
para R$ 120 milhões, representando aumento de 131%. O intuito é expandir a
ampliação do acesso aos exames, tratamento e acompanhamento de todas as doenças
genéticas definidas no escopo do PNTN. “O programa de triagem trabalha com
doenças que apresentam alta prevalência na população, que possuem diagnósticos
e tratamento disponível no SUS. Não adianta identificar várias doenças em um
único exame, se não há como oferecer posteriormente diagnóstico e tratamento
para o paciente”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
FONTE: PORTAL BRASIL
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