De 2012 para 2013, houve queda de 15% no número de crianças
de 5 a 13 anos que estavam em situação de trabalho infantil. Ao todo, são 486
mil crianças nessa faixa etária em 2013, a menor taxa da história do País. A
maior parte dessas crianças (96,4%) está na escola e trabalha na atividade
agrícola (63,8%). Dados são da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados, nesta quinta-feira (8),
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostrou queda de 12,3% no número de
trabalhadores de 5 a 17 anos de idade, entre 2012 e 2013. Isso significa menos
438 mil crianças e jovens trabalhando. Em termos percentuais, a maior queda
ocorreu entre pessoas de 5 a 9 anos de idade, faixa etária da qual 24 mil
crianças deixaram de trabalhar. A maior redução de contingente, contudo,
ocorreu no grupo de 14 a 17 anos, cerca de 360 mil pessoas, sendo 225 mil delas
nas regiões Nordeste e Sudeste.
Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
Tereza Campello, o salto qualitativo nesta questão só foi possível porque
nenhuma das formas de trabalho infantil tem sido negligenciada.
“O trabalho infantil mudou de qualidade. As crianças estavam
fora da escola, em trabalhos perigosos, como olarias e carvoarias. Esse tipo de
trabalho está desaparecendo no Brasil. A vitória é, além da redução do número
de crianças e adolescentes trabalhando, que a maioria dos jovens que estão
trabalhando também está na escola. No caso dos jovens de 15 a 18 anos, estamos
em parceria com o Ministério da Educação para que eles ingressem na educação
profissional”, declarou.
Em 2013, o rendimento mensal dos trabalhares entre 5 e 17
anos era de R$ 557 por mês. Eles trabalharam, em média, 27 horas por semana. A
legislação brasileira proíbe o trabalho de crianças e adolescentes menores de
16 anos. Entre 14 e 16 anos é possível exercer atividades remuneradas apenas na
condição de aprendiz.
Fonte: Blog do Planalto
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