Os governos dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas
Gerais realizaram um acordo nessa segunda-feira (18) que visa garantir, até o
início do período das chuvas, em novembro, o abastecimento de água da região
afetada pela escassez da Bacia do Paraíba do Sul.
O acordo, detalhado pelo Ministério do Meio Ambiente,
consiste em três pontos. No dia 20 de agosto, a vazão do reservatório paulista
de Jaguari, que foi reduzida para 10 metros cúbicos por segundo (m³/s), volta a
operar em 43 m³/s. Na mesma data, a vazão do reservatório de Paraibuna, também
em São Paulo, vai diminuir de 80 para 47 m³/s. A partir do dia 10 de setembro,
o Rio de Janeiro vai reduzir a vazão de 165 para 160 m³/s.
Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os
ajustes equilibrarão o abastecimento, garantindo com que não falte água na
região.
“O acordo objetivou trabalhar as condições de abastecimento
dessa população, as condições de gestão dos recursos hídricos na bacia para
segurar esse abastecimento e as condições de segurança hídrica, quer dizer, a
melhor gestão para prolongar o tempo de vida útil dos reservatórios. (…)
Passaremos, em meados de setembro, para avaliar as condições da bacia do
Paraíba do Sul. E, se necessário for, proporcionar os ajustes necessários. (…)
Com isso, tranquilizar a população uma vez que nós estamos trabalhando duramente
para assegurar, nos próximos três meses, as condições de abastecimento daqueles
municípios que captam diretamente no Paraíba do Sul”.
A bacia do rio Paraíba do Sul abastece diretamente 11,2
milhões de pessoas em 37 cidades, sendo 26 no Rio de Janeiro e 11 em São Paulo.
Em Minas Gerais, 88 cidades captam indiretamente do Paraíba do Sul, em seus
afluentes.
Ainda não há estimativa de quanto custarão as medidas, mas a
ministra adianta que são modificações simples, que não requerem muitos recursos
financeiros.
Fonte: Blog do Planalto Agência Brasil
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