Um software livre, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da
Informação Renato Archer (CTI), de Campinas (SP), unidade de pesquisa do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), alia tecnologia e arte na
reconstrução de ossadas pré históricas, diagnósticos médicos e até aparência
dos antepassados da raça humana.
A tecnologia de réplica de crânios, desenvolvida com o
software InVesalius, faz parte do acervo
do Museu Arqueológico de Ponta Grossa (PR) e, no mês de julho, visitantes
puderam conferir a exposição Faces da Evolução, realizada no Museu Egípcio e
Rosacruz, em Curitiba. A mostra permitiu ao público vislumbrar como era o rosto
de habitantes primitivos que viveram a milhões de anos na Terra.
O software já foi usado em pesquisas em múmias e na
reconstrução da ossada de um crocodilo pré-histórico. O software público foi
desenvolvido integralmente pelo CTI em 2001. A partir de imagens obtidas com equipamentos
de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, o programa permite
criar modelos virtuais em três dimensões (3D) para posterior produção de
próteses correspondentes às estruturas anatômicas dos pacientes.
No caso da reconstrução da face dos hominídeos, os retratos
dos crânios, em alta qualidade, foram escaneados para a conversão
tridimensional (3D). A primeira reconstrução realizada foi a de um
Australopithecus afarensis, que viveu entre 2,5 a 3,9 milhões de anos atrás.
FONTE: PORTAL BRASIL
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