Os estádios construídos para a realização da Copa do Mundo
de 2014 reúnem oportunidades de negócio e de geração de renda. A afirmação é do
Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, feita durante audiência pública na
Subcomissão Permanente da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, nessa
terça-feira (13). O ministro destacou ainda as condições do País de realizar
com sucesso a Copa do Mundo, por sua economia equilibrada e dinâmica e por sua
democracia consolidada.
"A modernização da infraestrutura esportiva dos
estádios já aponta seus resultados e eles são visíveis pelo aumento do público
e da renda nessas arenas" afirmou. Aldo ressaltou que os investimentos
feitos até o momento são em infraestrutura de mobilidade urbana, que deveriam
ser realizados com ou sem a Copa, sendo que o fato de o Brasil sediar o evento
está antecipando ações necessárias para a melhoria das cidades.
Ele ressaltou ainda o fato de a Copa do Mundo no Brasil ter
como traço singular o fato de ocorrer num país que ajudou a dar ao futebol a
marca de o mais universal dos esportes, presente e popular em todos os
continentes. Ainda segundo o ministro, o evento tem o potencial de geração de
3,6 milhões de empregos, seja nas obras de infraestrutura que antecedem a Copa
ou em atividades de turismo durante o evento. "É mais do que um Uruguai de
empregos", disse.
Uma empresa de consultoria norte-americana, a Ernest Young,
publicou um trabalho, em cooperação com a Fundação Getúlio Vargas, analisando
os impactos socioeconômicos do evento. Esse estudo revela que a Copa tem
potencial de geração de 3,6 milhões de empregos. Ainda segundo a análise, para
cada real investido pelo setor público, a Copa gera R$ 3,4 de investimento do
setor privado.
FONTE: PORTAL BRASIL
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