Para elevar as taxas de aleitamento materno o Brasil
implantou, em 1981, o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno.
Desde então, a iniciativa é responsável por melhorar os indicadores relativos à
oferta e distribuição de leite para recém-nascidos, sobretudo os que estão em
UTI neonatal.
Para o coordenador do Centro de Referência Nacional para
Bancos de Leite, Franz Reis Novak, o País conta com uma das mais eficientes
políticas de aleitamento materno do mundo. No entanto, tão importante quanto as
tecnologias empregadas e os incentivos, a consciência da população e a
solidariedade são essenciais para o sucesso do projeto.
“Contamos muito com a participação da comunidade, ou seja,
uma mulher fala para outra sobre como se tornou doadora e essa mulher acaba nos
procurando”, explica o coordenador. Ele acrescenta que, além do apoio
espontâneo, muitos profissionais da saúde orientam as mães que são potenciais
doadoras a procurarem os bancos de leite.
Para popularizar a iniciativa e conscientizar a população, o
Ministério da Saúde organiza anualmente, no mês de agosto, a Semana Mundial da
Amamentação. Outra data importante no calendário da saúde é o Dia Nacional de
Doação de Leite Humano, celebrado em 1º de outubro.
Saúde
De acordo com especialistas, além de oferecer nutrientes aos
bebês, a amamentação é fundamental para a saúde da mãe. “Dentre os inúmeros
benefícios estão a prevenção de hemorragias e consequente anemia materna
observada no pós-parto. O simples ato de sucção do bebê auxilia na contração
uterina, que ajuda na diminuição do tamanho do útero e, por consequência, reduz
possíveis sangramentos”, detalha Novak.
Segundo ele, o aleitamento materno também “cria fortes
vínculos afetivos entre mãe e filho e complementa a ação do sistema imunológico
do recém-nascido, protegendo contra infecções respiratórias, intestinais e,
principalmente, de proteção. Segundo dados do Ministério da Saúde, a prática do
aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, por si só, reduziria em
até 13% a mortalidade infantil no Brasil. O índice representa 7.800 mortes a
menos de crianças a cada ano.
FONTE; PORTAL BRASIL
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