De acordo com
a Política, autistas vão, por exemplo, ter direito a tratamento
multidisciplinar e diagnóstico precoce. As famílias também foram contempladas:
além de acompanhamento psicológico, os pais ou responsáveis por pessoas com
autismo terão horário especial no trabalho.
“O tratamento
dessas pessoas requer tempo e muitos profissionais, por isso, esse horário
especial é necessário para adequar a rotina da família”, explica a
microempresária, Berenice de Piana, mãe de Dayan de Piana, de 18 anos. Ainda
segundo Berenice, que também é integrante do Mundo Azul – grupo de pais de
Itaboraí, no Rio de Janeiro, em defesa do autista – essa lei é muito importante
“porque tira essas pessoas do limbo”.
Ela ressalta que antes da aprovação do projeto - que agora só depende da
sanção da presidenta, Dilma Rousseff, para virar lei - os autistas não eram
considerados nem pessoas normais, nem com deficiência.
No Brasil,
não há estatísticas oficiais sobre o transtorno funcional, mas segundo a
Associação em Defesa do Autista (Adefa), uma das que ajudou na construção da
proposta, cerca de 2 milhões de brasileiros têm o problema. Segundo a entidade,
o autismo chega a ser mais comum entre crianças, que doenças como a aids e o
diabetes. Para resolver o problema da falta de estatísticas oficiais, o projeto
cria um cadastro único dos autistas.
FONTE: PORTAL BRASIL
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