O conselho compreende o diretor da escola e representações
de professores, pais, estudantes, funcionários e comunidade. O programa também
vai preparar 8,5 mil técnicos das secretarias estaduais e municipais de
educação de todo o país, que, posteriormente, atuarão na formação de outros
conselheiros.
De acordo com o coordenador do programa da Secretaria de
Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, José Roberto Júnior, o ano de
2014 encerra com 39,8 mil conselheiros qualificados, superando a meta de 30
mil, e com 7,6 mil técnicos formados.
As atividades do programa são desenvolvidas em um sistema de
parceria da Secretaria de Educação Básica com 14 universidades federais e 22
coordenações constituídas por secretarias estaduais de educação.
Processo de capacitação
A formação de conselheiros das escolas tem duração de 40
horas, sendo 28 horas em ambiente virtual, com auxílio de um tutor, que é um
técnico da secretaria de educação, e 12 horas distribuídas em três encontros
presenciais. A duração dos cursos é de dois meses e os temas abordados são a
criação do conselho, gestão democrática da escola, funções e responsabilidades
dos conselheiros.
As primeiras turmas de 2015, segundo o coordenador, iniciam
em 2 de março e as demais começam nos meses seguintes, até outubro. Está
assegurada a formação de conselheiros em municípios de 22 estados que
constituíram coordenações.
Roberto Júnior salienta que, no início de 2015, o programa
desenvolverá ações junto às secretarias de educação do Mato Grosso, Maranhão,
Amapá, Amazonas e Pará, para que elas criem suas coordenações.
Nova ferramenta
O coordenador informa que, para enriquecer a participação
dos conselheiros e ampliar o intercâmbio de experiências entre eles, o programa lançará um portal na internet
denominado Comunidade Virtual dos Conselhos Escolares, e-Coe. O novo ambiente
digital estará disponível a partir de 12
de janeiro próximo.
O portal terá uma biblioteca com todas as publicações do
programa desenvolvidas em dez anos de atividade, entre as quais, o acervo de 13
cadernos de formação e os três volumes da coleção Conselhos Escolares
produzidos sob a coordenação das universidades federais de São Carlos (UFSCar),
da Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e de Santa Catarina (UFSC).
Técnicos
A qualificação de técnicos das secretarias estaduais e
municipais de educação começa em fevereiro do próximo ano. Para entrar no
curso, o técnico deve ser indicado pela secretaria onde trabalha e inscrito na
formação oferecida pela universidade parceira do programa no estado. O curso de
formação continuada, a distância, tem 200 horas e duração de 12 meses,
divididos em duas fases de 100 horas cada.
A preparação, feita pela universidade, aborda os conteúdos
do programa e prepara o profissional para o exercício da atividade de tutor e
articulador no processo de formação de conselheiros.
A capacitação terá por base materiais desenvolvidos pelo MEC
e universidades federais parceiras do Programa, que são:
Alagoas (UFAL), da Bahia (UFBA), da Paraíba (UFPB), de Pernambuco
(UFPE), do Piauí (UFPI), do Espírito Santo (UFES), de Uberlândia (UFU), Rural
do Rio de Janeiro (UFRRJ), de Niterói (UFF), de Santa Catarina (UFSC), do Rio
Grande do Norte (UFRN), de São Carlos (UFSCar), do Ceará (UFC) e de Brasília
(UnB).
Além do apoio de 14 universidades, o Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares tem parceria com:
Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), a
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Fundo das Nações Unidas para a
Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Sobre o Programa
O Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares tem por objetivo fomentar a implantação dos conselhos escolares, por
meio da elaboração de material didático específico e formação continuada,
presencial e a distância.
O público alvo se dirige aos técnicos das Secretarias
Estaduais e Municipais de educação e conselheiros escolares, de acordo com as
necessidades dos sistemas de ensino, das políticas educacionais e dos
profissionais de educação envolvidos com gestão democrática.
Fonte: Ministério da Educação
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