sábado, 4 de janeiro de 2014

GOVERNO REGISTRA SUPERÁVIT PRIMÁRIO DE R$ 75 BI


 
Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (3), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou o resultado fiscal do governo federal em 2013, quando confirmou que o governo central cumpriu o compromisso de um superávit primário em cerca de $ 75 bilhões.

“Esse resultado foi possível porque a arrecadação estava crescendo nos últimos meses, colhendo frutos das ações que foram feitas em 2011 e 2012,” informou.

Segundo Mantega, resultados serão aperfeiçoados, mas só em dezembro o superávit primário foi de R$ 14 bilhões. Também ressaltou o crescimento da arrecadação, que foi recorde em dezembro, um total de R$ 116 bilhões.

O superávit primário do governo central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. A meta ajustada do governo central para 2013 era R$ 73 bilhões. Tradicionalmente, o resultado primário é divulgado pelo Tesouro Nacional no final de cada mês, mas, desta vez, o ministro adiantou o anúncio.

"Estamos consolidando as concessões, o que terá efeito nos investimentos", disse o ministro ao citar que, em 2014, haverá leilões nas áreas de ferrovias, portos, petróleo e gás. "Em 2014 continuaremos em crescimento, principalmente, em função da recuperação internacional", concluiu.

Dentro das expectativas para 2014, o ministro disse que isso significa que o Brasil poderá exportar mais do que em 2013. Com a retomada do comércio internacional, será permitida maior exportação brasileira e melhoria da balança comercial.

Mantega afirmou ainda que os investimentos em educação e saúde vão aumentar, sempre dentro das regras orçamentárias, além de reforçar que os gastos com pessoal estão controlados e o déficit da Previdência está estacionado.

Ainda durante a coletiva, o ministro disse que a economia brasileira teve receitas e despesas extraordinárias em 2013. As receitas extraordinárias ocorrem todos os anos, já as despesas extraordinárias, não. Em 2013, as despesas extraordiárias vieram em boa parte pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), devido ao acionamento das usinas térmicas, que ocorreram por conta da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas no verão passado.

Com relação ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF), Mantega disse que a ampliação do imposto para compras no cartão de débito no exterior é apenas regulatório: "Foram gastos R$23 bilhões lá fora em 2013"

FONTE: PORTAL BRASIL


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