A energia eólica - produzida a partir da força dos ventos -
é abundante, renovável, limpa e disponível em muitos lugares. Essa energia é
gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada por
hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico.
A quantidade de energia transferida é em função da densidade
do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.
A utilização dessa fonte para geração de eletricidade, em
escala comercial, começou na década de 1970, quando se acentuou a crise
internacional de petróleo. Os Estados Unidos e alguns países da Europa se
interessaram pelo desenvolvimento de fontes alternativas para a produção de
energia elétrica, buscando diminuir a dependência do petróleo e carvão.
O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, elaborado pelo
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), mostra um potencial bruto de
143,5 GW, o que torna a energia eólica uma alternativa importante para a
diversificação do "mix" de geração de eletricidade no País.
O maior potencial foi identificado na região litoral do
Nordeste e no Sul e Sudeste. O potencial de energia anual para o Nordeste é de
cerca de 144,29 TWh/ano; para a região Sudeste, de 54,93 TWh/ano; e, para a
região Sul, de de 41,11 TWh/ano.
Além de ser uma fonte renovável e competitiva, a energia
eólica se apresenta como complementar à fonte hidrelétrica, na medida em que os
melhores ventos ocorrem nos períodos de menor regime de chuvas. A geração
eólica auxilia na recomposição dos níveis dos reservatórios, ou seja,
possibilita a formação de acúmulo de água para geração futura.
Os mapas eólicos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de
Energia Eólica apontam que os ventos brasileiros apresentam ótimas
características para a geração elétrica, com boa velocidade, baixa turbulência
e boa uniformidade, o que possibilita fatores de capacidade de geração em
alguns parques de até 50%.
O potencial brasileiro de energia eólica é estimado em um pouco mais de 140 GW,
avaliado para torres de 50 m de altura. Estima-se que o potencial possa mais
que dobrar se forem consideradas torres de mais de 100 m de altura.
Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério do Meio Ambiente
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