segunda-feira, 4 de novembro de 2013

TRANSFERÊNCIA DE RENDA TEM IMPACTO POSITIVO QUANDO É FOCADO NOS MAIS POBRES


 
Os efeitos multiplicadores do programa Bolsa Família são maiores quanto mais as transferências de renda se focalizam nos mais pobres, sobretudo porque estas famílias têm grande demanda reprimida e possuem maior propensão a consumir.

Para cada real a mais transferido pelo Programa Bolsa Família, o consumo final total aumenta R$ 1,98 e o das famílias, R$ 2,40. Como todas as transferências são feitas para famílias, os multiplicadores, nesse caso, são maiores do que quando se considera o consumo final de todos os setores institucionais.

É o quem mostra o estudo “Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania”, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“De todo modo, a magnitude do efeito do Programa Bolsa Família (PBF) chama a atenção, principalmente quando este é comparado a outras transferências focalizadas, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) [repassado pelo Ministério da Previdência]. Também vale destacar a semelhança com o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e os Regimes Privados da Previdência Social (RPPS), apesar dos últimos serem mais desigualmente distribuídos”, afirma levantamento do Ipea.

Os resultados da pesquisa revelam que as transferências que privilegiam as famílias mais pobres têm os maiores efeitos multiplicadores. O Programa Bolsa Família, em particular, apresentou os melhores números entre as sete transferências sociais analisadas pelo estudo, para todos agregados de interesse.

FONTE: PORTAL BRASIL

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