Com intuito de esclarecer as verdades e os mitos sobre o
armazenamento do sangue de cordão umbilical, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) disponibiliza uma cartilha para pais e mães de todo o
Brasil. Apesar desta prática ter crescido nos últimos anos, muitas pessoas
ainda desconhecem os reais benefícios e as limitações desse tipo de
transplante. A cartilha também busca incentivar a doação para o banco público.
Esta é a melhor maneira de garantir que o material guardado será útil no
tratamento de algum paciente.
O sangue do cordão
umbilical é rico em células-tronco e por isso pode ser uma alternativa no
tratamento de doenças hematológicas
Segundo a publicação, o sangue de cordão umbilical e
placentário (sangue que permanece na placenta e na veia umbilical após o
nascimento do bebê), pode ser facilmente coletado, de forma indolor e segura, e
ser armazenado por anos. A sua obtenção não traz nenhum prejuízo à saúde da mãe
ou do bebê.
O sangue do cordão umbilical, assim como o da medula, é rico
em células-tronco e por isso pode ser uma alternativa no tratamento de doenças
hematológicas. Porém, são raros os relatos da realização de transplantes de
sangue de cordão autólogo, ou seja, do próprio doador em nível mundial. Também não há estatísticas
quanto ao uso e eficácia destes tratamentos. Um dos motivos é que o sangue de
cordão pode carregar o mesmo material genético e os mesmos defeitos
responsáveis por uma doença que venha a aparecer nos primeiros anos de vida da
criança. O uso de células do cordão da própria pessoa é desaconselhado, por
exemplo, em casos de leucemia.
FONTE: PORTAL BRASIL
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