O aumento de 6,6% aplicado pela Petrobras à gasolina vendida
às distribuidoras nas refinarias foi absorvido por distribuidores e varejistas
e continua sem ser repassado aos consumidores, oito meses depois de começar a
ser praticado. De acordo com os levantamentos feitos pela Agência Nacional do
Petróleo (ANP), no período entre dezembro de 2012 e agosto de 2013, em nenhuma
das quatro maiores cidades da região (Angra dos Reis, Barra Mansa, Resende e
Volta Redonda) o preço da gasolina teve reajuste igual ou superior ao praticado
pela estatal.
Angra dos Reis
Em Angra dos Reis, o preço médio da gasolina, em dezembro do
ano passado, era de R$ 3,181 por litro – o único da região acima de R$ 3; em
agosto, passou para R$ 3,207 – um aumento de 0,82%. No entanto, o combustível
já esteve mais caro na cidade litorânea. Em março deste ano, o preço médio
chegou a R$ 3,314 e, a partir daí, começou uma trajetória descendente até o
valor registrado em agosto. Mesmo no momento de maior alta, porém, o preço no
varejo não incorporou o aumento aplicado pela empresa de petróleo.
Apesar de ser o município que apresenta o menor reajuste em
termos percentuais, Angra dos Reis tem o mais alto preço médio de gasolina da
região.
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Lobão descarta novos aumentos em 2013
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou a
possibilidade de um aumento nos preços da gasolina e do diesel até o final do
ano. Ele informou que o governo não cogita neste momento a liberação de
reajustes para os produtos, mas destacou que é uma decisão do Conselho de
Administração da Petrobras. “Não se cogita no momento. Este ano ainda não.
Suponho, mas depende do Conselho de Administração da Petrobras cujo presidente
é o ministro da Fazenda” disse.
O ministro acrescentou que é papel da Petrobras pedir os
reajustes de preços e que a diretoria da empresa tem que zelar pela saúde
financeira da companhia.
“O governo olha isso com cuidado e todo carinho, com todo
apreço, mas olha também a situação econômica do país de um modo geral. Tem
sempre a preocupação de não permitir que modificações no caminho causem uma
turbulência que gere inflação. O fato da Petrobras pedir é visto pelo governo
como uma obrigação dela”, analisou.
Lobão disse que a Petrobras pede a revisão dos preços sempre
que considera que eles não estão alinhados aos valores internacionais.
FONTE: PORTAL BRASIL
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