sábado, 7 de setembro de 2013

CONSUMIDOR ESCAPA DO AUMENTA DA GASOLINA



O aumento de 6,6% aplicado pela Petrobras à gasolina vendida às distribuidoras nas refinarias foi absorvido por distribuidores e varejistas e continua sem ser repassado aos consumidores, oito meses depois de começar a ser praticado. De acordo com os levantamentos feitos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no período entre dezembro de 2012 e agosto de 2013, em nenhuma das quatro maiores cidades da região (Angra dos Reis, Barra Mansa, Resende e Volta Redonda) o preço da gasolina teve reajuste igual ou superior ao praticado pela estatal.

Angra dos Reis

Em Angra dos Reis, o preço médio da gasolina, em dezembro do ano passado, era de R$ 3,181 por litro – o único da região acima de R$ 3; em agosto, passou para R$ 3,207 – um aumento de 0,82%. No entanto, o combustível já esteve mais caro na cidade litorânea. Em março deste ano, o preço médio chegou a R$ 3,314 e, a partir daí, começou uma trajetória descendente até o valor registrado em agosto. Mesmo no momento de maior alta, porém, o preço no varejo não incorporou o aumento aplicado pela empresa de petróleo.

Apesar de ser o município que apresenta o menor reajuste em termos percentuais, Angra dos Reis tem o mais alto preço médio de gasolina da região.
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Lobão descarta novos aumentos em 2013

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou a possibilidade de um aumento nos preços da gasolina e do diesel até o final do ano. Ele informou que o governo não cogita neste momento a liberação de reajustes para os produtos, mas destacou que é uma decisão do Conselho de Administração da Petrobras. “Não se cogita no momento. Este ano ainda não. Suponho, mas depende do Conselho de Administração da Petrobras cujo presidente é o ministro da Fazenda” disse.

O ministro acrescentou que é papel da Petrobras pedir os reajustes de preços e que a diretoria da empresa tem que zelar pela saúde financeira da companhia.

“O governo olha isso com cuidado e todo carinho, com todo apreço, mas olha também a situação econômica do país de um modo geral. Tem sempre a preocupação de não permitir que modificações no caminho causem uma turbulência que gere inflação. O fato da Petrobras pedir é visto pelo governo como uma obrigação dela”, analisou.

Lobão disse que a Petrobras pede a revisão dos preços sempre que considera que eles não estão alinhados aos valores internacionais.

FONTE: PORTAL BRASIL


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