Dentre os encontros que mais deverão atrair público para a
JMJ estão a Missa de Abertura (na terça-feira, 23, à tarde), a acolhida ao Papa
(na quinta-feira, 25, à tarde) e a Missa de Encerramento (no domingo, 28, pela
manhã). Os dois primeiros serão no
bairro de Copacabana e, pelo acesso mais fácil, poderão atrair até 2 milhões de
pessoas, segundo expectativas dos realizadores do evento. Policiais militares,
federais e a guarda municipal farão a segurança no bairro da Zona Sul carioca.
O evento terminará domingo no bairro de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de
Janeiro, com público esperado de 1,5 milhão de pessoas. A segurança do Papa
será feita por policiais federais, policiais rodoviários federais e militares.
Os contingentes do Exército, Marinha e Aeronáutica deverão
atuar na segurança de instalações estratégicas da cidade (como centrais de
energia elétrica, telecomunicações e água) e cerca de 5 mil militares
protegerão os eventos de Guaratiba. A estratégia do Exército no local da última
missa envolve 95 torres de observação e 36 câmeras, que enviarão imagens para
um centro de comando e controle próximo.
Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Defesa,
a característica de possíveis protestos na JMJ deve ser diferente da que se viu
na Copa das Confederações, já que o evento incita menos o surgimento de
bandeiras políticas. Há preocupação com manifestações de grupos que discordam
de posições da Igreja Católica, mas elas devem acontecer de maneira pacífica e
em respeito à multidão que já estará nas ruas acompanhando o evento.
Desde 2012, o governo federal vem investindo em novos
centros de controle, treinamentos técnicos, aquisições de equipamentos,
controle das fronteiras e integração de instituições de proteção civil. O
planejamento destina cerca de R$ 1,9 bilhão do orçamento para a segurança
pública até 2014.
FONTE: PORTAL BRASIL
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