Desde 2013, mais de 25 mil mulheres vítimas de violência
foram atendidas por unidades móveis em 225 municípios de todo o País. Para
ampliar esse atendimento, o governo federal já entregou 54 ônibus para 26
estados e o Distrito Federal para atender às mulheres em situação de violência
em comunidades rurais e regiões mais afastadas dos grandes centros.
As unidades móveis fazem parte do Pacto Nacional pelo
Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e ajudam a reforçar a oferta de
serviços públicos para aplicação da Lei Maria da Penha no campo e na floresta.
A atuação das unidades é na prestação de serviços de assistência social e
jurídica, psicológica e segurança pública a mulheres e trabalhadoras rurais em
situação de violência.
Os veículos são equipados com duas salas de atendimento,
netbooks com roteador e pontos de internet, impressoras multifuncionais (para
digitalização de documentos e fotocópias), geradores de energia, ar
condicionado, projetor externo para telão, toldo, cadeiras, copa e banheiro
adaptados para a acessibilidade de pessoas com deficiência.
Nas viagens realizadas até setembro, além de receber
denúncias e acolher vítimas, foram promovidas ações como palestras
informativas, ações de enfrentamento à violência doméstica, serviços médicos,
distribuição de materiais, atendimentos individuais, rodas de conversa,
pesquisas, informações sobre a Lei Maria da Penha, entre outras atividades. Os
veículos têm percorrido áreas como assentamentos, quilombos, comunidades
ribeirinhas e regiões de campo e de floresta.
Serviços nas fronteiras
Até o final de 2016, o governo prevê a criação de sete
centros de atendimento às mulheres em situação de violência nas fronteiras do
Brasil com a Bolívia, Guiana Inglesa, Paraguai e Uruguai. Os centros de
fronteira seca serão instalados em Bonfim (RR), Brasiléia (AC), Corumbá (MS),
Jaguarão (RS), Ponta Porã (MS), Santana do Livramento (RS) e Tabatinga (AM). Os
três centros já existentes, localizados em Foz do Iguaçu (PR), Oiapoque (AP) e
Pacaraima (RR), receberão recursos para fortalecimento e ampliação dos
serviços.
Esses recursos serão aplicados para melhorar o atendimento a
migrantes em situação de violência e o enfrentamento do tráfico de mulheres,
orientar a regularização de documentação, prestar atendimento psicossocial,
disponibilizar assistência jurídica e fazer o encaminhamento à rede de serviços
especializados.
Fonte:
Portal Brasil, com informações da Secretaria de Políticas
para as Mulheres, Agência Brasil, Agência Senado
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