quarta-feira, 21 de maio de 2014

RECURSOS PARA AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA AMAZÔNIA ESTARÃO GARANTIDOS NOS PRÓXIMOS 25 ANOS


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes de instituições parceiras anunciaram, na manhã desta quarta-feira (21) recursos financeiros para o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), destinados às ações dos próximos 25 anos.

Durante a coletiva, a ministra assinou a portaria que institui a terceira fase do Arpa, que visa atender 60 milhões de hectares de áreas protegidas na Amazônia.

Segundo a Izabella Teixeira, por ser um programa de Estado, o Arpa resgata o passado construtivo e complexo, e fala do futuro. “O fato de termos essas fases todas e sinalizarmos uma nova [...] nos coloca desafios importantes: de enxergar que Amazônia é essa e qual sua envergadura social e econômica. Nos remete também a uma visão estratégica sobre a governança pública ambiental nos próximos anos."

De acordo com a ministra, um dos desafios atuais é mudar leitura de visão estratégica sobre gestão ambiental no País. “Teremos que, em função do Arpa, discutir a questão ambiental de maneira mais estruturada e estratégica”, afirmou. Também informou que está na agenda da pasta estender o Arpa por toda a Amazônia, além do Brasil. "Essa é uma discussão não só de conservação, mas social."

Izabella Teixeira adiantou que nesta sexta-feira (23), o Ibama vai anunciar os alertas de desmatamento na Amazônia: “Até dezembro de 2014, queremos desfazer a maior quadrilha de desmatamento da Amazônia. Parte dessa estratégia de combate ao desmatamento tem a ver com proteger as Unidades de Conservação do Arpa. A maioria estão em zona de conflito, e temos que trabalhar isso em outra envergadura.”

Sobre o Arpa

Lançado em 2002, o Arpa é considerado um dos programas mais importantes na conservação de florestas tropicais em todo o mundo. Foi criado com o objetivo de proteger 60 milhões de hectares em Unidades de Conservação e promover o desenvolvimento sustentável da região.

O programa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e gerenciado financeiramente pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Conta com financiamento de diversos parceiros, entre os quais o Global Environment Facility (GEF), por meio do Banco Mundial; o governo da Alemanha, através do Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW); a Rede WWF, por meio do WWF Brasil, e o Fundo Amazônia, gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte:
Portal Brasil com informações do Ministério do Meio Ambiente





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