A ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes de instituições parceiras
anunciaram, na manhã desta quarta-feira (21) recursos financeiros para o
Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), destinados às ações dos
próximos 25 anos.
Durante a
coletiva, a ministra assinou a portaria que institui a terceira fase do Arpa,
que visa atender 60 milhões de hectares de áreas protegidas na Amazônia.
Segundo a
Izabella Teixeira, por ser um programa de Estado, o Arpa resgata o passado
construtivo e complexo, e fala do futuro. “O fato de termos essas fases todas e
sinalizarmos uma nova [...] nos coloca desafios importantes: de enxergar que
Amazônia é essa e qual sua envergadura social e econômica. Nos remete também a
uma visão estratégica sobre a governança pública ambiental nos próximos
anos."
De acordo com
a ministra, um dos desafios atuais é mudar leitura de visão estratégica sobre
gestão ambiental no País. “Teremos que, em função do Arpa, discutir a questão
ambiental de maneira mais estruturada e estratégica”, afirmou. Também informou
que está na agenda da pasta estender o Arpa por toda a Amazônia, além do
Brasil. "Essa é uma discussão não só de conservação, mas social."
Izabella
Teixeira adiantou que nesta sexta-feira (23), o Ibama vai anunciar os alertas
de desmatamento na Amazônia: “Até dezembro de 2014, queremos desfazer a maior
quadrilha de desmatamento da Amazônia. Parte dessa estratégia de combate ao
desmatamento tem a ver com proteger as Unidades de Conservação do Arpa. A
maioria estão em zona de conflito, e temos que trabalhar isso em outra
envergadura.”
Sobre o Arpa
Lançado em
2002, o Arpa é considerado um dos programas mais importantes na conservação de
florestas tropicais em todo o mundo. Foi criado com o objetivo de proteger 60 milhões
de hectares em Unidades de Conservação e promover o desenvolvimento sustentável
da região.
O programa é
coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e gerenciado financeiramente
pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Conta com financiamento
de diversos parceiros, entre os quais o Global Environment Facility (GEF), por
meio do Banco Mundial; o governo da Alemanha, através do Banco de
Desenvolvimento Alemão (KfW); a Rede WWF, por meio do WWF Brasil, e o Fundo
Amazônia, gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
Fonte:
Portal Brasil
com informações do Ministério do Meio Ambiente
Nenhum comentário:
Postar um comentário